Linha da Beira Baixa, Troço Covilhã - Guarda
Corredor Internacional Norte
Ferrovia 2020
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Localização
Concelhos abrangidos:
Covilhã, Belmonte e Guarda
Extensão
O troço da Linha da Beira Baixa, entre a Covilhã e a Guarda, apresenta uma extensão de 46 km (PK 165+194 ao PK 211+694).

Âmbito da Intervenção

A empreitada de Modernização do troço da Linha da Beira Baixa entre Covilhã e Guarda, inaugurado em abril de 2021, compreendeu a execução dos seguintes trabalhos:

  • Renovação integral de 36 quilómetros de via;

  • Eletrificação de toda a extensão do troço;

  • Reabilitação de seis pontes metálicas ferroviárias centenárias:

    - Ponte da Carpinteira (1890) - Comprimento total de 52 metros e altura máxima de 25 metros;

    - Ponte do Corge (1891) - Comprimento total de 210 metros e altura máxima de 33 metros;

    - Ponte do Zêzere II (1890) - Comprimento total de 121 metros e altura máxima de 7 metros;

    - Ponte de Maçainhas (1890) - Comprimento total de 130 metros e altura máxima de 18 metros;

    - Ponte dos Gogos (1890) - Comprimento total de 130 metros e altura máxima de 30 metros;

    - Ponte da Penha da Barroca (1888) – Comprimento total de 121 metros e altura máxima de 35 metros;

  • Remodelação dos Apeadeiros de Caria, Maçainhas, Benespera e Barracão;

  • Construção de uma Passagem Inferior em Barracão;

  • Ampliação da Estação de Belmonte para comboios de 650 metros;

  • Automatização de 18 Passagens de Nível;

  • Supressão da PN ao pk 206,960;

  • Execução de sistemas de drenagem e de estabilização de taludes;

  • Construção da Concordância das Beiras:

    - Ligação entre a Linha da Beira Alta e a Linha da Beira Baixa, em via única eletrificada, com 1500 metros de extensão, que incluiu a construção de uma nova ponte ferroviária sobre o rio Diz, com uma extensão de 237,8 metros;

  • Instalação de Sinalização Eletrónica e Telecomunicações.

Benefícios

A modernização deste troço permitiu: 

  • Eliminação de um missing link na Rede Ferroviária Nacional;
  • Fecho da malha constituída pelas linhas do Norte, Beira Alta e Beira Baixa;
  • Reforço da coesão económica e social no território nacional;
  • Reforço da segurança;
  • Redução do tempo de viagem;
  • Aumento da fiabilidade da exploração ferroviária;
  • Redução da sinistralidade e de congestionamento;
  • Redução de emissões GEE;
  • Melhoria da mobilidade;
  • Reforço das ligações com a Europa;
  • Promoção do aumento da quota ferroviária.

Financiamento Comunitário

FC