O PETI3+ (Resolução do Conselho de Ministros n.º 61-A/2015 - Diário da República n.º 162/2015, 1º Suplemento, Série I de 2015-08-20), no qual se baseou o plano de investimentos constante do Ferrovia 2020, Plano de Investimentos Ferroviários apresentado pelo Governo em fevereiro de 2016, definiu um conjunto de prioridades devidamente identificadas por um conjunto alargado de partes interessadas, sendo de destacar:
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Compromissos internacionais, incluindo os bilaterais com Espanha e os que resultam do Corredor Atlântico;
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Fomento do transporte de mercadorias e em particular das exportações;
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Articulação entre os portos nacionais e as principais fronteiras terrestres com Espanha.
Para atingir estes objetivos conta-se com um pacote financeiro composto por fundos comunitários do Programa Connecting Europe Facility (CEF) quer na componente Geral (30 a 50% de comparticipação) quer na componente Coesão (85% de comparticipação) e do Programa Portugal 2020 (85% de comparticipação), desenvolvimento regional e fundos de coesão ambos sob gestão nacional, a que se poderá acrescentar o Plano Juncker e o contributo direto do orçamento da Infraestruturas de Portugal.
Aumentar a Competitividade do Transporte Ferroviário
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Redução de tempos de percurso;
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Redução dos custos de transporte (€/km/contentor);
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Aumento da capacidade (número e comprimento dos comboios).
Melhorar as Ligações Internacionais
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Corredor Sines/Setúbal/Lisboa-Caia;
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Corredor Leixões/Aveiro – Vilar Formoso;
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Potenciar o uso da ferrovia nos percursos de e para os portos nacionais.
Criar Condições para a Interoperabilidade Ferroviária
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Eletrificação: + 480 km de linhas eletrificadas;
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Sinalização: + 400 km de linhas com sinalização eletrónica;
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Comprimento dos comboios de mercadorias – aumento para 750 m;
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Bitola - instalação de travessas (polivalentes) que permitem a alteração da bitola nos corredores internacionais.