Reparação e aplicação de uma nova proteção superficial em toda a estrutura metálica do tabuleiro, permitindo uma melhoria significativa das condições de circulação e segurança rodoviária.
Os trabalhos de reabilitação da Ponte do Fão sobre o Rio Cávado já se encontram em curso. Trata-se de uma empreitada com um investimento associado de 2,5 milhões de euros e um prazo de execução de um ano.
A reabilitação desta Ponte sobre o estuário do Rio Cávado tem como principal objetivo a reparação e aplicação de uma nova proteção superficial em toda a estrutura metálica do tabuleiro, permitindo uma melhoria significativa das condições de circulação e segurança rodoviária.
A obra prevê os seguintes trabalhos:
- Reabilitação da estrutura metálica do tabuleiro;
- Reabilitação dos aparelhos de apoio;
- Reabilitação do embasamento dos sete pilares;
- Alteamento do guarda-corpos metálicos do passeio e substituição das guardas de segurança e respetivas fixações;
- Reabilitação de pilares, encontros e muros em alvenaria;
- Impermeabilização do tabuleiro e repavimentação.
Atualmente, a Ponte do Fão encontra-se com restrição ao tráfego com peso superior a 20 toneladas, sendo a ligação entre as duas margens do Rio Cávado assegurada pelo desvio pela A28. Para a execução destes trabalhos, a partir do dia 1 de setembro de 2023, será necessária uma restrição adicional, relativa à altura dos veículos, cujo limite será de 3,50 m e implementação de circulação alternada.
Sobre a Ponte do Fão
A Ponte do Fão desenvolve-se na EN13 e faz a travessia sobre o rio Cávado, fazendo a ligação entre Esposende, na margem direita, e Fão, na margem esquerda. Esta ponte foi construída nos finais do século XIX (1888-1891), sendo um projeto do Eng.º Abel Maria da Costa.
Em 1986, o IPPAR classificou-a como imóvel de interesse público por ser o único exemplar em Esposende da Arquitetura Industrial. Trata-se de uma ponte de comprimento total, entre encontros, de 277,84 m, com 6 m de largura, composta por oito tramos de 33,48 m e sete pilares de alvenaria, revestidos a cantaria de granito e fundados em pegões realizados com recurso a ar comprimido a profundidades máximas entre os 9,25 m e 17,05 m. Os encontros, também em alvenaria, são prolongados em ambas as margens por extensos muros de avenida (também de alvenaria de pedra) que suportam o aterro da plataforma rodoviária.