IP associa-se ao Projeto "Alfa Bravo" e torna Lisboa mais colorida

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Grupo de voluntários/as da IP pinta parte do muro "onda" que delimita a Av. Infante D. Henrique em Lisboa, no âmbito de uma ação artística e sustentável, concebida pelo artista António Guimarães Ferreira.

No dia 15 de maio, no âmbito do projeto de intervenção artística participativa ALFA BRAVO, um grupo de voluntários/as da IP pintou parte do muro "onda" que delimita a Av. Infante D. Henrique em Lisboa, contíguo à Linha da Matinha, entre Santa Apolónia e o Poço do Bispo. 

Esta ação artística e sustentável, concebida pelo artista António Guimarães Ferreira e que tem uma dimensão impactante na cidade de Lisboa implicou, para além da obra de arte pintada, o trabalho de equipa dos cerca de 150 voluntários/as das empresas e entidades que, para além da IP, estiveram envolvidas na pintura dos 3.276 blocos de cimento que compõem o emblemático elemento da arquitetura lisboeta dos anos 90.  Aos/às voluntários/as juntou-se, ainda, um grupo de cerca de 30 pessoas em situação de sem-abrigo, numa ação coordenada pelo NIPSA (Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo). 

Foram pintados cerca 9.000 m2 de área, num percurso que atravessa 4 Juntas de Freguesia (S. Vicente, Penha de França, Beato e Marvila), usando cerca de 1.000 litros de tinta. 

O muro agora reabilitado, com nova vida e cor, foi construído no âmbito da Expo'98, entre a Matinha e Santa Apolónia, conectando o centro de Lisboa e a Zona Oriental da cidade. e foi denominado “onda”. Tem cerca de 4 km de comprimento e é da autoria do Arq. Troufa Real. 

Inspirado pelo movimento ondulatório estrutural do muro e consciente da temática em torno dos Oceanos proposta pela Expo ’98, o projeto ALFA BRAVO baseou-se nas cores contrastantes presentes nas bandeiras do "Código Internacional de Navegação Marítima", criando uma régua cromática à escala urbana. Foi ainda incluída a cor verde em representação da natureza e como reconhecimento da cidade como elemento que se desenvolve num contexto mais alargado, envolvendo habitantes e visitantes da cidade de Lisboa.

Ao mesmo tempo que reabilita um importante símbolo do património urbanístico da cidade de Lisboa, esta ação coletiva cria um novo percurso físico e sensorial, aberto a receber os habitantes de Lisboa e as suas formas de observar, usufruir e interagir com a obra e o lugar que ela ocupa na história da cidade.