IP aprova intervenção na EN378 e promove reunião técnica com o Município do Seixal

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  •  Intervenção na EN378

Na sede da empresa, no Pragal, foi apresentado o projeto de reabilitação na Estrada Nacional, que integra os contributos oportunamente apresentados pelo município. O investimento estimado é de 20 milhões de euros.

A Infraestruturas de Portugal (IP) aprovou o lançamento da empreitada de intervenção estrutural na Estrada Nacional 378 (EN378), no concelho do Seixal, num investimento estimado de 20 milhões de euros, reafirmando o seu compromisso com a segurança rodoviária e a melhoria das condições de circulação numa via estruturante para a mobilidade regional.

Conforme já comunicado, o Conselho de Administração da IP deliberou a intervenção de fundo na EN378, com incidência particular na reformulação integral do sistema de drenagem e na beneficiação dos pavimentos. Encontram-se atualmente em curso as diligências prévias necessárias à publicação do respetivo anúncio, estando o lançamento do concurso previsto para o início de 2026 e o arranque da obra até ao final do primeiro semestre.

No âmbito deste processo, a Infraestruturas de Portugal promoveu hoje, na sua sede, no Pragal, uma reunião técnica com a Câmara Municipal do Seixal, destinada à apresentação detalhada do projeto de intervenção, o qual integra os contributos oportunamente apresentados pelo município no âmbito do processo de auscultação realizado em 2024. Segundo Miguel Cruz, presidente da Infraestruturas de Portugal, “a EN378 é uma infraestrutura crítica para a mobilidade da região e exige uma resposta estrutural, técnica e coordenada. A IP tomou a decisão de avançar com uma intervenção de fundo, devidamente preparada, que permita resolver de forma definitiva os problemas identificados, em particular ao nível da drenagem e do pavimento.”

Durante a reunião promovida pela IP, foi igualmente analisada a necessidade de intervenções complementares na área envolvente à EN378, da responsabilidade de outras entidades, entre as quais o município do Seixal. Esta articulação foi detalhadamente abordada, tendo em vista a adoção das medidas necessárias à sua execução com a celeridade que a situação justifica, uma vez que apenas uma intervenção coordenada entre o sistema de drenagem da estrada e da zona envolvente permitirá garantir, de forma duradoura, a preservação da integridade da via e a sua utilização em condições de segurança.

Miguel Cruz salienta que “a eficácia desta intervenção depende de uma atuação articulada entre todas as entidades com responsabilidade no território”. O responsável explicou ainda que a “IP está a fazer a sua parte, promovendo o diálogo técnico e assegurando que o projeto integra soluções compatíveis com a realidade local.”

Prioridade é assegurar as condições de segurança na EN378

Entretanto, a Infraestruturas de Portugal mantém um acompanhamento permanente da situação na EN378, com equipas técnicas no terreno a monitorizar as condições de circulação e a implementar medidas imediatas de segurança rodoviária. Enquanto a intervenção estrutural é preparada, a prioridade da IP é que sejam asseguradas as condições de segurança na EN378, através da monitorização permanente, da execução de ações de manutenção e do apoio direto aos utilizadores.

Entre as ações em curso destacam-se:

  • Monitorização contínua da via e articulação permanente para garantia das condições de segurança;
  • Limpeza dos sistemas de drenagem, correções no pavimento e execução de intervenções pontuais;
  • Disponibilização de Unidades Móveis de Inspeção e Assistência (UMIA) ao longo de toda a extensão do troço;
  • Reforço e adequação da sinalização às condições concretas existentes.

Estas medidas de curto prazo complementam a intervenção estrutural de fundo já aprovada, permitindo responder de forma imediata às necessidades de segurança, enquanto se prepara uma solução definitiva que aumentará a resiliência da EN378 face a fenómenos meteorológicos extremos.

A Infraestruturas de Portugal reafirma o seu compromisso com a segurança dos utilizadores e com a concretização das intervenções necessárias, imediatas e estruturais, assegurando uma atuação responsável, coordenada e tecnicamente sustentada, em benefício das populações e da mobilidade regional.