Rotas dos Azulejos - Travessia Ferroviária Norte-Sul

Sobre a Obra Azulejar da sua autoria patente na estação de Penalva , escreve Maria José Oliveira : “Jarros - Planta cíclica de nobreza, elegância e simplicidade. É uma planta decorativa. Para uma zona de “chegada e de partida”, torna-se necessária uma tranquila passagem, dos tempos da casa, para o trabalho, onde variadas turbulências se fazem sentir a nossa volta. Precisamos de um tempo de calma e de tranquilidade. Um jardim de jarros, simbólica de nobreza, elegância e de simplicidade, mas cheia de vitalidade. Foi a minha escolha pensada com naturalidade para a partida-chegada. Lembro o jardim dos meus pais e o eclodir destas manchas brancas de físicos bem estruturados e que nos olham vigilantes. Passando-nos uma força, dizendo: vamos em frente… sem hesitação e com coragem para enfrentar mais um dia das nossas, quase sempre, difíceis e cansativas vidas.” Sobre René Ber olo escreve João Pinharanda : "A pintura de René Ber olo começa por equacionar de um modo muito pessoal a relação entre figuração e abstração e articula-se com os universos da arte pop e do Nouveau réalisme francês. Utilizando técnicas diversificadas, os seus trabalhos são o registo de pequenos momentos do quotidiano, dos gestos., gostos, tiques, anedotas, sonhos e objetos da vida moderna das cidades" In Pinturas com luz: alguns pintores portugueses contemporâneos. Este artista tem obra patente na estação de Venda do Alcaide . Sobre a Obra Azulejar da sua autoria patente na estação de Venda do Alcaide , escreve Margarida Cepeda : A meu ver e, numa perspetiva simbólica da vida, todos nós somos como navegantes de pequenas barcas. O nosso verdadeiro Eu é o navegante e, a barca, será o nosso corpo. Seguimos juntos, sem conhecer a rota. Tudo vemos, apreciamos, entendemos e escolhemos de acordo com o ponto onde nos encontramos em cada momento. O caminho determina-nos e nós, determinamo-lo. O ponto em que estamos está sempre a mudar e nós, com ele. A viagem muda-nos, rumo à evolução e aprimoramento permanentes.” Obras de Arte 23