Cartaxo, Salvaterra de Magos, Coruche, Montemor-o-Novo, Montijo, Vendas-Novas
Âmbito da Intervenção
Atualmente a linha é exclusivamente percorrida por composições de mercadorias assumindo-se como um dos principais eixos de mercadorias entre Norte-Sul.
Com efeito, ao circularem por este itinerário ferroviário, os comboios de mercadorias evitam a passagem pela zona de Lisboa, que apresenta duas significativas restrições: as limitações de carga na Ponte 25 de Abril e a saturação da capacidade, sentida já na Linha de Cintura e sobretudo na Linha do Norte.
Esta intervenção tem como principal objetivo a ampliação das estações para permitir o cruzamento de comboios de 750 metros de comprimento, potenciando assim as condições de exploração e reforçando a ligação ferroviária do Porto de Sines com as plataformas logísticas nacionais e com a Europa.
A empreitada de Modernização da Linha de Vendas Novas, compreende a execução dos seguintes trabalhos:
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Substituição da superestrutura de via com utilização de travessas polivalentes de betão e carril 60 E1;
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Prolongamento e renovação das Estações de Muge, Desvio ao km 19,5, Agolada, Salgueirinha, Lavre e Vidigal
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Renovação das restantes estações
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17 km de tratamento da plataforma (alguns em estações);
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Terraplanagem, drenagem e reperfilamento de taludes;
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69 PHs (da quais 3 requerem suspensão de via);
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3 Pontões metálicos (que requerem suspensão de via);
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Encerramento de PNs e construção de PSR com os respetivos restabelecimentos;
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Automatização de PN’s
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Trabalhos de catenária e Caminho de cabos – construção de infraestruturas de suporte á componente de sinalização e telecomunicações;
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Reabilitação/reformulação e/ou implementação de drenagem;
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Implementação de RCT+TP;
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Trabalhos em Edifícios e Salas Técnicas;
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Colocação e trabalhos associados à instalação de Torres GSMR.
Benefícios
A conclusão da modernização da Linha de Vendas Novas irá permitir alcançar os seguintes benefícios:
- Reforço da segurança;
- Aumento da fiabilidade da exploração ferroviária;
- Redução da sinistralidade e de congestionamento;
- Aumento da eficiência e competitividade do transporte de mercadorias;
- Promoção do aumento da quota ferroviária;
- Redução de tempos de percurso;
- Redução de emissões GEE;
- Possibilidade de circulação de comboios de mercadorias até 750m.