O Embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, visitou a sede da Infraestruturas de Portugal (IP), no passado dia 31 de janeiro. A visita teve como objetivo conhecer a atividade do Grupo IP, e, em particular, efetuar um ponto de situação relativamente à atividade de prestação de serviços de cooperação técnica institucional que IP, através da sua participada IP Engenharia (IPE), tem prevista desenvolver para entidades públicas de Angola.

Juntamente com o Embaixador deslocou-se à sede da IP a Ministra Conselheira da Embaixada de Angola em Portugal, Dulce Gomes, assim como uma delegação da Empresa Nacional de Construção de Infra-estruturas Básicas (ENCIB) - entidade pública tutelada pelo Governo Provincial de Luanda, composta pelo Diretor-Geral, Laureano Tchoia, e por dois Diretores Gerais Adjuntos.
No âmbito desta visita foi organizada uma reunião que contou com a presença do Presidente da IP, Miguel Cruz, do Administrador da IPE, Amílcar Monteiro, e dos Diretores da Representação Internacional, Francisco Cardoso dos Reis, da Rede Rodoviária, Carlos Santinho Horta, e de Asset Management, Rui Coutinho.

No decorrer da reunião, que começou com uma visita ao novo Centro de Controlo de Tráfego (CCT) da IP, houve oportunidade para apresentar à delegação de Angola algumas das áreas que estão previstas nos planos de trabalhos do Programa de Assistência Técnica para o Instituto de Estradas de Angola (INEA), que está em fase de formalização, e do Programa de Assistência Técnica para a ENCIB, que se está a estruturar.

O Presidente da IP, Miguel Cruz, sublinhou que são dois programas que, sob perspetivas diferentes, se interligam, uma vez que tanto o INEA como a ENCIB, pretendem aumentar o contributo do setor das infraestruturas de transporte para a competitividade económica de Angola, nomeadamente, através da introdução de melhorias ao nível dos seus modelos de gestão, dos processos, da capacitação dos recursos humanos, enquanto ações que concorrem para a sustentabilidade dos investimentos que o Governo de Angola prevê realizar. Transmitiu ainda que o Grupo IP continuará a trabalhar de forma empenhada para apoiar as entidades de Angola.

No final da visita o Embaixador de Angola em Portugal expressou a sua satisfação pela disponibilidade do Grupo IP para cooperar com entidade congéneres de Angola, não só do setor rodoviário como ferroviário, uma vez que a experiência e o conhecimento do Grupo IP são uma mais-valia para o momento económico de Angola, dado que as infraestruturas são determinantes para o processo de relançamento que a economia do País está a viver. Também manifestou agrado pela forma como os processos com o INEA e com a ENCIB se estão a desenrolar, assinalando a vitalidade das relações bilaterais entre Angola e Portugal.